Carlos Cruz-Diez iniciou sua carreira pintando cenas da vida venezuelana. Mais tarde, seu interesse no construtivismo o levou a fazer experiências inovadoras com arte cinética em cores. Nascido em Caracas em 1923, Cruz-Diez formou-se na Escuela de Artes Plásticas de Caracas, posteriormente estudando desenho em Nova Iorque. Em 1955, viajou para Paris, onde viu os trabalhos de arte cinética do venezuelano Jesús Soto e aprendeu as teorias de cor seminal de Josef Albers. Durante esse período, Cruz-Diez criou projetos de mural e pintou composições rítmicas e dinâmicas em tela. Em 1957, voltou para Caracas e abriu um estúdio de desenho gráfico e industrial, o Estúdio de Artes Visuales. Cruz-Diez tornou-se diretor da Escuela de Artes Plásticas em 1958. Nessa época, fez obras abstratas baseadas em fórmulas de repetição e serialização. Em 1959, a partir de seu conhecimento em artes gráficas, experimentou com os efeitos óticos da cor no seu primeiro Physichromies (Fisicromias), painéis feitos de tiras finas de madeira e plástico pigmentados que pareciam mudar de cor dependendo do ângulo observado pelo espectador. Cruz-Diez desde então permaneceu dedicado ao seu estudo da percepção da cor. Em 1963, Cruz-Diez iniciou sua série de Inducciones cromáticas (Induções cromáticas), combinando cores contrastantes; no ano seguinte, criou as Cromointerferencias (Cromointerferências), em que os efeitos da cor eram criados pelo movimento mecânico. Em 1965, produziu suas Transcromías(Transcromias), com folhas de acetato sobre eixos rotativos. Durante o mesmo período, Cruz-Diez concebeu instalações combinando experiências visuais, acústicas e táteis. Cruz-Diez ganhou o Prêmio Internacional da Pintura na IX Bienal de São Paulo, em 1967, e o Prêmio Nacional Venezuelano da Artes Visuais, em 1971. Seus projetos de arte pública incluem Ambientaciones cromaticas(Ambientações cromáticas) e as Physichromies, em grande escala. Seus ensaios sobre a teoria da cor foram colecionados no livro Reflexión sobre el color(Reflexão sobre a cor), de 1989. Em 1997, Cruz-Diez foi pioneiro na criação do Museo de la Estampa y de Diseño Cruz-Diez. O Museo de Arte Contemporáneo, em Caracas, e o Museo de Arte Moderna Jesús Soto, na Cidade Bolivar, Venezuela, honraram Cruz-Diez com exposições retrospectivas. Suas obras encontram-se nas coleções do Centre Georges Pompidou em Paris, Museum of Modern Art em Nova Iorque e na Galeria Tate de Londres. Cruz-Diez vive entre Paris e Caracas. |
2 comentários:
sou artista plástico,licenciado em belas artes,já estive aí na venezuelano ano 2007,fiz vários trabalhos em que foram todos vendidos.mas fiquei triste porque gostava de conviver com artístas da venezuela,mesmo para trocar ideias sobre a arte actual,a arte contemporânia,em outubro deste ano(2008)vou regressar aí novamente,vou em viagem de estudo e gostaria de realizar uma exposição,mas toda a obra seria aí feita-não conheci carlos cruz-diez,mas sei que é um grande pintor,gosto da obra dele é muito original,espero estar com ele,quando regressar aí,um grande abraço-lopes pousel-portugal-www.equilibriarte.org/pousel-www.artemageur.com/pousel.
A TODOS ARTÍSTAS DE ARTES DA VENEZUELA OS MEUS MAIS SINCEROS CUMPRIMENTOS,SEMPRE AO DISPÔR LOPES POUSEL
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