quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Biblioteca Nacional da Venezuela
A Biblioteca Nacional da Venezuela foi criada no dia 13 de julho de 1833 a partir de decreto presidencial, porém atualmente tem caráter autônomo de Instituto, prescrito pelo Ministério da Cultura sob lei promulgada em 27 de julho de 1977.
Seu primeiro diretor foi na época o então ministro da justiça, Diego Bautista Urbaneja (1782-1856), estando situada no antigo Convento Caraqueño de São Francisco. Os primeiros serviços bibliotecários foram realizados pelo presidente do país Antonio Leocadio.
Universidade de Caracas, sede entre 1874 e 1910
Universidade de Caracas, sede entre 1874 e 1910
Porém, no ano de 1874, sua sede muda para a Universidade de Caracas, somente no ano de 1910 a Biblioteca fixa endereço na esquina São Francisco.
A Biblioteca promove, planifica e coordena o desenvolvimento de um Sistema de Bibliotecas e Informação Científica, Humanística e Tecnológica na Venezuela.
Serve como centro de depósito documental bibliográfico, possui arquivo audiovisual, hemeroteca e Mapoteca.
Fotografia do interior da Biblioteca Nacional da Venezuela
Fotografia do interior da Biblioteca Nacional da Venezuela
É responsável pelo serviço de referência nacional, coordenadora do Sistema de Bibliotecas Públicas e Centro de Conservação Nacional.
Possui uma coleção de livros raros e manuscritos que são definidos como verdadeiras jóias do acervo da biblioteca, motivo de orgulho para o país. Foi pioneira no sistema de automação de Bibliotecas na implantação do Sistema SAIBIN (Sistema Automatizado de Informação de Biblioteca Nacional), possuindo mais de 2 milhões e meio de registros .
Contam com uma sala de referência virtual, Centro Nacional Cooperativo de Referência (CENACORE), projeto piloto na América Latina.
Fotografia do interior da Biblioteca Nacional da Venezuela
Símbolos Pátrios e Nacionais da Venezuela
Flor Nacional
* A Orquídea (Cattleya mossiae)
Este tipo de orquídea (Cattleya) é conhecida no país como Flor de Mayo, por florescer no mês de Maio. Foi-lhe concedido o estatuto de Flor Nacional no dia 23 de Maio de 1951.
Árvore Nacional
* O Araguaney (Tabebuia chrysantha)
Espécie autóctone da Venezuela, o Araguaney pertence ao género Tabebuia, que em português é conhecido como Ipê. A árvore pode atingir entre 6 e 12 metros e é encontrada por quase todo o território venezuelano. Floresce entre Fevereiro e Abril de cada ano; Rómulo Gallegos referia-se a estes meses como La primavera de oro de los araguaneyes (a Primavera dourada dos araguaneys, devido à cor da flor da árvore). Declarada Árvore Nacional em 29 de Maio de 1948.
Pássaro Nacional
* O Turpial (Icterus icterus)
Pássaro amarelo-alaranjado, com exceção da cabeça e das asas, que são negras (com algumas partes brancas), apresentando uma mancha azul junto aos olhos, o turpial é conhecido pelo belo canto que realiza ao amanhecer. Foi declarado Pássaro Nacional no dia 23 de Maio de 1958.
Canção Nacional
* Alma Llanera, um tema interpretado em estilo joropo (ou seja com harpa, maracas, cuadro e voz). Estreado em 1914, é a Canção Nacional da Venezuela.
Culinária - Arepa
Arepa é um alimento elaborado a partir da farinha de milho, típico da gastronomia da Venezuela e em menor grau da Colômbia.
Cada arepa apresenta uma forma circular achatada com cerca de dez a vinte centimetros de diâmetro. Pode servir de acompanhamento a outros alimentos ou então ser o prato principal de uma refeição.
Etimologia
Para alguns estudiosos a palavra arepa deriva de erepa, palavra que os índios Cumanagotos usavam para se referir ao milho. Segundo outra perspectiva a palavra derivaria de aripo, uma placa de barro onde os índios coziam o milho.
Forma de preparação
O método actualmente mais utilizado para preparar arepas é utilizar farinha de milho pré-cozida disponível no mercado (existem duas variantes de farinha, a branca e a amarela). A farinha é misturada com água (de preferência morna) e sal; algumas pessoas podem acrescentar um ovo e/ou leite. Depois de esta mistura ter sido amassada, de modo a se alcançar uma massa compacta, retiram-se dela pequenos bolos que são achatados com as mãos podendo estes ser fritos, cozidos ou assados.
Uma vez pronta a arepa pode ser consumida simples ou então pode ser aberta com uma faca para lhe ser acrescentada manteiga, fatias de queijo ou fiambre ou outros alimentos que estejam de acordo com a imaginação, gosto e tradição local.
Soledad Bravo, grande diva da canção venezuelana no CCB
Soledad Bravo é considerada uma das maiores vozes da América hispânica.
Nascida em 1943, em Logroño, La Rioja, Espanha, emigra para a Venezuela aos sete anos de idade. Em Caracas faz os seus estudos primários e secundários, estes últimos no Liceu Rafael Urdaneta, onde formou um grupo musical com o qual actua em diversos eventos estudantis.
Iniciou-se profissionalmente interpretando e tocando poetas espanhóis e americanos, recorrendo a diversas expressões folclóricas do continente para revolucionar logo as formas populares da canção ‘caribenha’ e continental.
Já gravou mais de trinta CD’s, todos eles editados já em diversos países da América Latina e da Europa, abrangendo todos os estilos, mesmos os mais distantes e diversificados, como é o caso do folclore judeu-espanhol ou salsa, a grande poesia hispano-americana ou o jazz, a ranchera ou o bolero, sempre com enorme êxito, partindo sempre da sua grande riqueza vocal e da sua grande inteligência interpretativa.
Em quase trinta anos de actividade artística já percorreu também os grandes palcos europeus e americanos e já actuou com os grandes compositores e intérpretes da canção popular contemporânea, como é o caso de Zeca Afonso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Simone, Manolo Sancular, Mikis Theodorakis, Raimundo Fagner, Willie Colón, Eddie Gómez, Ray Barretto, Pablo Milanés, Paquito D’Rivera, Silvio Rodriguez, Sara González, Ana Belén, Luis Llach, Maria del Mar Bonet, Paco Ibañez, Jaoquín Sabina, Raimón, Fito Páez, Oscar D’León, Ricardo Montaner, Rubén Blades, Cheo Feliciano, Armando Manzanero, entre muitos outros.
Os álbuns que dedicou à música ‘afro-caribenha’ que também têm tido uma grande repercussão, foram realizados em Nova Iorque, onde Soledad foi acompanhada por Willie Cólon, Ray Barretto, Paquito D’Rivera, Arito Moreira, Yomo Toro, Eddie Gómez, entre muitos outros destacados músicos contemporâneos.
Entre os seus mais recentes trabalhos podemos destacar "Raíces", que é um disco com uma selecção antológica dos grandes ritmos caribenhos como é o caso de guaguancó, o son, a salsa e o bolero, que se converteu num dos maiores êxitos da sua carreira, assim como o seu mais recente CD "Cuando hay amor" (single: "canta Corazón).
Começou a gravar no início do ano 2000, em Havana, "Cantos de amor da trova cubana", acompanhada por Pablo Milanés e Silvio Rodriguez, editado em 30 de Março passado. O lançamento deste CD foi feito em Caracas com apresentação de concertos entre os dias 25 e 30 de Abril de 2001.
Ao longo da sua carreira Soledad Bravo já ganhou vários prémios, entre os quais o Prémio de Melhor Intérprete, em 1972, e o Grand Prix du Disque, com o álbum "Soledad Bravo – Rafael Alberti", em 1977 (CBS, Espanha, 1978), da prestigiada Academia Francesa do Disco Charles Cros, de Paris, assim como um disco de ouro em 1997 com a re-edição do single "Hasta Siempre", que tinha sido editado em 1968 e que logo se converteu num enorme sucesso.
No início de 2000 actuou em diversos países do mundo para arrecadar fundos para as vítimas da catástrofe que se abateu em Dezembro de 1999 em Caracas, no Litoral venezuelano.
Em Dezembro de 2000 lançou o seu mais recente CD "Paloma Negra" que lhe valeu o elogio unânime da crítica francesa. Desde o seu lançamento, "Paloma Negra" encontra-se nos primeiros lugares do catálogo de vendas Racines, de CD’s de World Music mais vendidos e mais solicitados pelo público francês.
"Paloma Negra" convida o espectador a uma viagem. Uma viagem ao coração das terras da América Latina. Soledad Bravo e a sua voz enchem-nos de emoção. Soledad Bravo ama o seu Continente e isso, sente-se.
Turismo Na Venezuela
Sobrevoando o território venezuelano, nós latino-americanos do Sul do Continente, sentimos orgulho da nossa América Latina, frente a tanta beleza rodeada de montanhas, selvas, e mar refletindo a lua caribenha. Somente um "Joropo" ou uma "Salsa" para despertar deste sonho. Ao apreciar as belezas naturais podemos dizer que a Venezuela é abençoada pelo verde do mar e da natureza e pelo branco e marrom das montanhas. Banhada pelo Mar das Caraíbas e o Oceano Atlântico e pelas inumeráveis ilhas, pode ser considerada um país caribenho. Tudo pode ser apreciado, em poucos segundos, desde o ar, mas quando pisamos esta terra abençoada encontrarmos a verdadeira riqueza da Venezuela: Seu povo. Nascido da miscigenação de raças nativas, negros africanos e europeus, levam no sangue a música e a hospitalidade nativa tão apreciada por nós latino-americanos, e razão pela qual mais de dois milhões de estrangeiros moram no país. É uma população de jóvens; mestiça em sua maioria. Apesar do clima tropical quente da região, a diversidade do relevo torna o clima temperado, frio ou quente. Assim vamos ao encontro deste irmão latino-americano, " hermano de la espuma, de las garzas, de la rosa y del sol" , como fala o "Joropo". -
O Distrito Federal se divide em dois departamentos "Libertador, capital CARACAS sede do Governo Central, e Vargas, capital GUAIRA. Como viajamos por avião (para festejar que chegou sã e salvo, aprecie a vista aérea), desembarcamos no aeroporto internacional de Maiquetía (município do Departamento Vargas). Os mais ousados que viajam por navios desembarcam em um dos principais portos venezuelanos: La Guaira. Nunca esquecer de conhecer a cidade portuária La Guaira mesmo obrigado a subir pelas encostas da montanha pois de lá, poderá ver a "Silla de Naiguatá", pico com 2.743 de altura. - A autoestrada de Guaira a Caracas, que sobe e desce pelas montanhas, foi cientificamente planejada. Caracas está situada na região norte da Venezuela, próxima a orla marítima. A altitude é de 928 metros acima do nivel do mar. O centro de caracas é a Venezuela moderna, Centro Simón Bolívar. Aconselhamos visitar a parte histórica, a Praça Bolívar e a Catedral construída no século XVII, com pinturas como a Última Ceia, do artista plástico venezuelano Arturo Michelena, no século XIX. A história da Venezuela, o começo das lutas pelas Independências está emocionalmente aí presente: a casa onde nasceu Simón Bolívar, a casa onde foi assinada a declaração de Independência e o lugar onde está sepultado o prócer e outros heróis da Pátria.
Vários museus de arte se encontram em Caracas e também alí conheceremos a Cidade Universitária à margem do Río Guaira. No morro do Calvário pode ser visto o Palácio Miraflores, sede do Governo, que poderá ser visitado mediante autorização. O esporte favorito dos domingos é a corrida de cavalos chamada "cinco e seis". Não é cansativo buscar lugares turísticos na Venezuela. Cada Estado oferece culturalmente a natureza, a história e o lazer da região como só nós latino-americanos sabemos fazer. A poucos quilômetros de Caracas em direção oeste, estamos no Estado Aragua, cuja capital Maracay pode ser considerada ideal para passar a primeira, segunda ou terceira lua de mel; a quarta já não, pois deverá ficar de "molho", ou na "hamaca" e pouco mel, seguindo conselho médico. Praias com águas cor esmeraldas e coqueiros que nos deleitam. A Bahia de Cata, maravilhosa, inesquecível nos faz esquecer até de nosso querido patrão e os chatos do trabalho. Todas as praias do Estado são belíssimas, algumas por sorte ainda não encontraram o bicho homem. As montanhas com seus 1.780 metros acima do nível do mar, junto ao Parque Nacional Henry Pittier, completam as belezas da região. As Touradas são típicas da região. A temperatura média anual é de 24° C. Dirigindo-nos ao centro-oeste, de Caracas, chegamos ao Estado de Carabobo, importante polo industrial e agropecuário do país, marcado pela história da Independência da Venezuela. Na capital, Valencia, encontramos, principalmente, vários monumentos históricos e museus de arte, pois a cidade foi sede do ato de separação de Venezuela da Gran Colômbia (Venezuela, Colômbia e Equador), começando alí, para tristeza de Simón Bolívar, a desintegração da América Latina. Mas para amenizar a depressão encontramos o Lago Valência com 75 kms de belíssimas praias, assim como as termas, Las Trincheras e Mariara. A temperatura média anual é de 28° C. Forma parte do folclore da região as Touradas. No mesmo Estado se encontra o principal porto do país, Puerto Cabello com suas belas praias e construções coloniais. Carabobo é um dos principais Estados em produção agropecuária e polo industrial mais importante apesar de ser um dos menores em relação ao território dos outros estados.
Continuemos com nossa viagem recém iniciada. Neste intervalo colocamos o mapa, pois sem ele não terá você instrumento algum para acompanhar-nos. Assim chegamos a Barquisimeto, capital do Estado Lara, com as suas relíquias dos séculos XVII e XVIII. Nos Vales de Quibor existem ainda as estalagens turísticas. A temperatura média é de 24° C, sem esquecer que na belíssima região montanhosa, a temperatura sempre é mais baixa que a média do Estado. Continuamos em direção à Colômbia, fronteira oeste da Venezuela. No Estado Falcón encontrará o clima quente que buscava, temperatura média de 28° C (média anual). Sua capital, Coro, com aproximadamente 112.000 habitantes é considerada Patrimônio da Humanidade, da mesma forma que o Porto de Coro e o Parque Canaima. Coro significa vento na língua indígena dos Arawacos. – Aqui, no Estado Falcón, você pode esquecer as dívidas que deverá pagar quando volte a sua triste e cruel realidade do dia a dia. Mas, quando chegue o momento, você dirá: valeu a pena. - São 685 quilômetros de praias, dunas, montanhas com a suas misteriosas grutas e cascatas.
Os Parques Nacionais, Gruta da Quebrada del Toro, Médanos e Morrocoy estão em nosso roteiro. Na "Gruta del Toro" existe uma corrente fluvial subterrânea considerada a maior do país, digna de confirmação. Mas o que realmente impressiona são as dunas do Parque dos Médanos. Numa extensão de 5 a 10 quilômetros você verá colinas de 20 metros de altura sem vegetação alguma, salvo cactus que adornam as brancas areias. Bela paisagem a luz da lua para lembrar que o amor é belo (principalmente nas férias). E para ser mais romântico aconselhamos um passeio em lancha pelos canais de Morrocoy. A arquitetura colonial de Coro é um histôrico Patrimônio dos séculos XVIII e XIX. Belíssimas praias você encontrará nas costas da Península de Paraguaná. Em Falcón encontram-se as principais refinarias e depósitos de petróleo do país, assim como as ricas jazidas de El Mene de Mauroa e outras em diferentes regiões do Estado. O Estado possui também ricas minas de carvão e a produção de sal é considerável.
O Estado Zulia faz fronteira com a Colômbia. Machiques é uma das suas cidades localizadas na fronteira, a um passo da Colômbia. O Estado é uma região rica em petróleo e detém a maior produção e refinação do país. Os maiores centros petrolíferos são: Mene Grande, Cabimas Lagunillas entre outros. A cidade de Maracaibo, capital do Estado, com uma população de mais de 1 milhão de habitantes, se constitui num dos centros comerciais mais importantes do país. Nesta região logicamente encontrará as altas torres petrolíferas, especialmente no Lago Maracaibo, de mar aberto. Este é o maior lago da América do Sul com 14.340 km² . Sobre o lago, com um comprimento de 8.167,8 metros existe a ponte General Rafael Urdaneta (companheiro de lutas de Simón Bolívar) que une Cabimas a Maracaibo. Mas não pense que as atrações acabam aqui. Não pense que a modernidade acabou com a natureza. A região de Goajira, com seus habitantes indígenas, é motivo para pensar que o ser humano tira também da terra a força para guardar sua primitiva identidade ecológica . Nesta região de históricas lutas, ainda existem Fortes que foram construídos na época da Colônia, em diferentes lugares de acesso ao Lago Maracaibo, como é o Forte de Paijana na ilha de San Carlos que vale a pena conhecer. A Ilha de San Carlos e a Ilha de Toas apresentam-se aos olhos dos turista, com uma beleza sem igual. Na Lagoa Sinamaica existem assentamentos humanos que moram em construções palafíticas. Mas como você já sabe, esta região não é somente de praias; as montanhas da Serra de Perijá são muito elevadas, com alturas de mais de 3.000 metros. Um pouco mais ao Sul do Lago Maracaibo encontramos a cidade de Barinas, capital do Estado do mesmo nome, Estado Barinas. Montanhas de 4.000 metros com reservas florestais dignas de um controle rigoroso por parte dos ecologistas do mundo todo. As reservas de Caparo, Ticoporo e San Camilo deitadas no esplêndido berço da sua flora, guarda ainda espécies nativas da sua fauna.
Continuando nosso passeio, já há 10 dias de estar na Venezuela, conheceremos um pouco mais deste maravilhoso país. Antes de conhecer outras regiões, devemos fazer uma pausa e participar das célebres festas de San Sebastián no Estado Tachira. Pode ser em San Cristóbal, capital do Estado ou na cidade de San Antonio, que aquí os santos não ficam com ciúmes, já que são tantos! Mas você poderá participar somente se suas férias forem em janeiro, época das festas em homenagem a San Sebastián. As touradas fazem parte das atrações turísticas, mas nós preferimos a música e as danças. Não esqueça de levar para os amigos uma lembrança desta maravilhosa região. Recomendamos comprar o artesanato de Carache, onde indígenas preservam as técnicas dos Timo-Cuicas que moravam nesta região. O Distrito de Carache fica no Estado Trujillo, lugar em permanente harmonia com as flores, ideal para a amizade e o amor. Na metade do caminho entre San Cristóbal e Guanare se encontra o pico Simón Bolívar com 5.007 mts de altura. Guanare é a capital do Estado Portuguesa situado nos lhanos ocidentais do país. Cidade histórica, guarda ainda características coloniais. A Catedral de Nossa Senhora de Coromoto guarda estas caraterísticas. A Virgem de Coromoto é a padroeira da Venezuela, razão pela qual a região é lugar de contínuas peregrinações religiosas. Em Guanare se encontra também o Liceu Unda, Instituto de Educação Média fundado por decreto de Simón Bolívar em 1825. Em Curpa nasceu o General José Antonio Páez, herói e primeiro Presidente da Venezuela. A economia do Estado baseia-se na agropecuária. Belíssimos balneários à margem dos caudalosos afluentes do Rio Orinoco, como o do distrito de Araure e os Baños de Payara, assim como as termas Las Caldas em Guanare e Las Panelas fazem da região um lugar muito procurado por turistas. As pessoas gostam da música e de danças regionais como a conhecida La Locaína, típica desta região dos lhanos. A poucos quilômetros de Guanare outra região de caudalosos rios em plena savana é um convite a desfrutar do ameno clima de 26° C (média anual). Estamos agora no Estado Cojedes e sua capital é São Carlos. Indo em direção à região central do país, ao sudoeste e perto de Caracas encontramos a cidade de San Juan de los Moros, capital do Estado Guarico famoso pelas águas termais da região, os bosques tropicais e pelo Parque Nacional de Guatapó com 9.640 hectares de extensão, com altitudes de até 1450 metros sobre o nível do mar. Na mesma região centro-norte perto de Caracas se encontra o Estado Miranda e sua capital Los Teques. Mar , montanhas e rios conformam a região e para tudo ser perfeito gente alegre, divertida, convive com festas folclóricas que convidam ao turista a voltar nas próximas "vacaciones". Todas as praias são dignas de visitas. A música da região é mostra da miscigenação de culturas africanas (povos feitos escravos nas plantações dos barões do cacau), espanhola e indígena. Música ao som de tambores e outros instrumentos de madeira acompanham as festas folclóricas da região.
O Parque Nacional Laguna de Tacariguá é orgulho do Estado. Com 18.400 hectares é formado de mangues e ilhas na desembocadura dos ríos Guapo e Cupira no litoral do Estado. Ainda nas planícies orientais podemos visitar os maravilhosos parques bem preservados como é Mochina, Parque Nacional do Estado Anzoategui. Este parque abrange parte do Estado Sucre. São 94.935 hectares de região costeira e ilhas cujas tranqüilas águas, caraterística das Bahías Mochina e Santa Fé, convidam ao turista a um banho neste paraíso terrenal. A riqueza econômica do Estado Anzoategui baseia-se nas jazidas e refinarias de petróleo. Minas de carvão , pecuária e agricultura conformam, também, a riqueza do Estado. Barcelona, capital do Estado, guarda relíquias histôricas dignas de serem conferidas. Visitando o Parque Nacional Mochina em determinado momento pisará terras do Estado Sucre. Este Estado foi marco de importantes acontecimentos históricos para América Latina, alguns deles trágicos como o de ser o primeiro lugar do continente onde colocaram os pés os conquistadores, outros remediáveis como o de ser o primeiro lugar onde se estabeleceram as missões religiosas. Mas, para justificar a beleza do Estado, também aconteceram fatos relevantes que vieram impedir o genocídio total dos povos indígenas, fatos ligados às figuras de Fray Bartolomé de las Casas e José Antonio de Sucre. O nome do Estado homenageia a este último, herói nas lutas pela independência junto a Simón Bolívar. Na capital do Estado, Cumaná nasceu José Antonio de Sucre. Em Cumaná nasceu também um dos mais importantes escritores venezuelanos, Andrés Eloy Blanco. Como se não bastasse o fato de ser um importante marco histórico, o Estado é um belíssimo ponto turístico ao extremo noroeste do país, banhado pelas águas do Mar Caribe e o Oceano Atlântico. Mas, os 705 kms de praias caribenhas são somente uma parte deste paradisíaco lugar, montanhas com 2.500 metros de altura, como é o Cerro La Virgen, vales e grutas como as Grutas de Cachivano perto da cidade de Cumanacoa, onde podem se observar vapores que emanam do solo e se elevam a mais de 100mts da superfície. A temperatura média anual do Estado é de 26° C. Pena que o chefe nos espera, senão tudo seria perfeito depois de conhecer o Estado Nueva Esparta, com suas ilhas de águas azuladas. Entre outras, Ilha Margarita com excelentes praias e parques preservando flora e fauna da Venezuela, como é o Parque Lagoa de Restinga, e o Cerro Copey. Conhecendo seu espirito aventureiro e apreciador de belezas naturais, sabemos que a sua ansiedade aumenta ao saber que em poucas horas estaremos na Gran Sabana, mas antes vale a pena conhecer lugares cuja procura por cientistas é freqüente.
A Gruta de Guacharo com 10.00metros já explorados por cientistas, entre eles Humbolt em 1799. Esta famosa gruta cujo nome provém das aves noturnas que alí moram , Guacharos; fica no Estado Monagas ao sul do Estado Sucre, no oriente do país. A capital do Estado é Maturín. Aqui estamos a um passo do Território Delta Amacuro tendo a sua capital, Tucupita ao norte do território. É uma região muito quente de densa selva e caudalosos rios. Habitada por indígenas que se dedicam à pesca e à agricultura, a região é rica em petróleo e ferro. É um território banhado pelas águas dos ríos Orinoco, Amacuro, Barima e seus inumeráveis canais. O Río Orinoco impressiona pela sua beleza e geografia; no Estado Bolívar mostrará também parte da sua suntuosidade. O Estado Bolívar é o maior estado da Venezuela, seu encanto o deslumbrará. Aqui a natureza reza pelo homem. São 238.00 km² de parques, quedas de água, ríos caudalosos e montanhas. Foi bem escolhido o lugar para homenagear a Simón Bolívar. O Parque Nacional Canaima, com 1.000.000 de hectares de superfície, é uma das principais atrações do Estado. O parque apresenta uma região de planaltos verticais de superfícies lisas o com degraus planos e com alturas entre 2.000 a té 3.000 metros de altura do nível do mar. Das águas de drenagem que caem destas alturas surgem as quedas de água como é o Salto Angel (Cherum Meru), a queda mais alta do mundo com quase 1.000 metros de altura, situada em Auyantepui. A flora e a fauna deslumbram todo visitante. Partindo de Ciudad Bolívar, capital do Estado ou de Ciudad Guayana podemos seguir a Ruta Gran Sabana conhecendo assim grande parte da Guayana.
A Gran Sabana, é uma área de reservas hidrográficas, florestais, mineiras e de segurança nacional. Nesta área se encontram a "Reserva Forestal de Imateca" o "Parque Nacional Canaima", a "Zona Protectora do Estado de Bolívar" e uma Área de "Desarrollo Agrario Fronterizo". Em toda essa zona habitam indígenas que pertencem lingü isticamente ao grupo pemón incluíndo-se os sub-grupos Arekunas, Taurepanes e Kamarakotos. Mas antes de contar a você sobre as belezas que encontrará visitando a Gran Sabana é bom lembrar que estamos entrando num dos poucos santuários ecológicos ainda existentes no mundo. É um dos lugares geológicos mais antigos do mundo, um ecossistema sumamente frágil. Aproveite para refletir sobre a importância da vida neste planeta, a vida dos seres humanos e de outras espécies. Desfrute e preserve. Leve dentro de si a lembrança de um oxigenado mundo. Mas não deixe sua lembrança nas árvores, nem espalhada pelo Parque. Entrando na Gran Sabana encontramos a "Reserva Forestal de Imateca" . Pasando a ponte sobre o rio Cuyuní encontramos os povoados de El Dorado, San Miguel de Betania e Araimá-tepui sendo estes dois últimos comunidades indígenas Arawaks. Las Claritas é uma comunidade de indígenas pemón e crioulos. Alí encontrará lugar onde hospedar-se. No km. 88 encontrará um posto de gasolina e a pouca distância se encontra "La Piedra de la Virgen"; com um pouco de esforço verá a silueta de uma mulher, para quem acredita na virgem.
O Parque Nacional Canaima tem uma superfície aproximada de 30.000km² . Para conhecer tudo o que for possível se divide o setor em dois: Tramo Kavanayen e Kamoirán. A partir de "La Piedra de la Virgen" começa o Parque Nacional Canaima. Devemos subir até a Serranía de Lema, por um trajeto chamado La Escalera, de difícil trânsito no inverno quer dizer na época das chuvas, somente é possível com veículos de dupla tração. Aquí podemos observar o Salto del Danto, com uma queda de 40 mts. A 55kms de "La Piedra de la Virgen" encontramos o posto de fiscalização, onde devemos identificar-nos. Daí, a 17kms por uma estrada secundária encontramos o Torón Merú. A mais 4 kms do posto de identificação está o aeroporto de Luepa e o cruzamento à Kavanayén. A poucos kms, antes de chegar ao rio Parupa, encontramos comunidades Pemón. O lugar é bem sinalizado, mas pelas dúvidas, se você quer chegar o Chinak-Merú deve tomar a estrada do rio Apanguao até o povoado de Iboribó e cruzar o río em uma embarcação (curiara) oferecida pela comunidade pemón. Após meia hora de caminhada poderá apreciar esta maravilha de queda de água de 100 mts de altura. A 7kms, en Chivatón, encontrará um lugar maravilhoso para descansar com uma pequena represa para tomar seu banho antes de dormir. Kavanayén fica a 118 kms de "La Piedra de la Virgen". Está situada a 1.350 mts acima do nível do mar. Sua população é indígena. A 41 kms de Kavanayén, num trajeto muito acidentado, encontrará o Karuai-Merú. Se você parte de Luepa em direção a Santa Elena, encontrará várias comunidades indígenas: Kaimorán, San Rafael de Kaimorán e Oriwarai. Alí poderá hospedar-se. A região é muito bonita, existem pequenas quedas e o salto Kama-Merú. Se quiser atravessar o Rio Yuruaní, existe chalanas do Ministério do Transporte que oferece o serviço gratuitamente, mas somente até as 18 horas. Passando o Rio Yuruaní encontramos o povoado San Francisco de Yuruaní, Comunidade Pemón com alojamentos e alimentação. No leito da Quebrada de Jaspe as diferentes tonalidades das águas se deve a pedras coloridas por diversos óxidos metálicos. Vermelhas, vermelhas manchadas de verde, pretas, etc. É um belo espetáculo que devemos preservar não extraindo as pedras como recordação.
Santa Elena de Uairén é o maior povoado da Gran Sabana. Fica a 15 km da fronteira com Brasil. As povoações de Maurak, Waramasen y Betania são comunidades indígenas que lhe oferecerão hospedagem e lhe servirão de guias turísticos se assim o desejarem. Ao sudoeste do Parque Canaima se encontra o Território Amazonas com uma das reservas forestais mais importante do mundo. Alí podemos apreciar altas montanhas como o Peñón de Maraguara com 3.200 metros de altura. É uma região de caudalosos ríos onde habitam indígenas que se dedicam a caça e a pesca. A capital é Puerto Ayacucho, situado na fronteira com a Colômbia. Completando a nossa viagem podemos dizer que conhecemos Venezuela, sempre e quando visitemos ainda importantes estados como Estado Apure situado na região dos lhanos, com planícies rodeando a Selva São Camilo, rodeada de vermelhos "ceibos" (árvores) que embelezam a região. Aquí está o Río Arauca de onde partiram os lhaneros com José Antonio Páez a combater as forças realistas e assim ajudar Bolívar na sua luta pela independência. As pessoas são muito alegres. Daqui surge a dança típica da Venezuela, o Joropo. Completando nossa viagem não podemos deixar de conhecer os habitantes do Estado de Yaracuy, Parque Nacional com 23.670 hectares de verdes bosques.
Fonte:http://www.casla.com.br/turismo/tur3.htm
Cinema da Venezuela
Atualmente, o presidente da Venezuela Hugo Chavez, têm apoiado a produção de filmes dentro da Venezuel,a no intuito de centralizar a cultura venezuelana, e fazer sua própria Hollywood, ou seja, uma cidade do cinema para aproveitar e estimular o potencial nacional para fazer seu próprios filmes.
"O slogan da Fundação Villa del Cine anuncia sem pudores: "Luzes, câmera, revolução". Criado pelo presidente Hugo Chávez para combater "a ditadura de Hollywood", o estúdio de cinema estatal venezuelano enfrenta neste fim de semana a sua primeira grande batalha, com a estréia da superprodução "Miranda Regressa".
O ambicioso longa sobre a vida do herói da independência Francisco de Miranda (1750-1816) é a primeira das 19 produções recém-concluídas ou em andamento da Villa del Cine a estrear em circuito comercial. Com 140 minutos de duração e orçamento de US$ 2,32 milhões, o filme foi rodado na Venezuela, em Cuba e na República Tcheca e conta com uma pequena participação do astro norte-americano Danny Glover, um fã declarado de Chávez.
A maior parte parte das filmagens foi realizada na própria sede da fundação, que mantém um complexo com dois estúdios na cidade de Guarenas, na Grande Caracas. Trabalham ali cerca de 1.500 pessoas, quase todas de cooperativas vizinhas, responsáveis por áreas como figurino e carpintaria.
Cartaz do Festival de Filmes Venezuelano, de 2006
A literatura na Venezuela
A literatura venezuelana surgiu durante a vigência do neoclassicismo hispânico. A grande figura inicial dessa literatura foi o humanista Andrés Bello, editor de revistas que desempenharam importante papel na vida cultural hispano-americana e incentivador da independência cultural da América espanhola. Nos primeiros anos da independência surgiu uma geração de escritores liberais em política mas conservadores em literatura. O primeiro prosador importante foi Juan Vicente González, discípulo do romantismo francês que soube evocar como poucos os princípios da independência de seu país numa prosa apaixonada.
A primeira geração romântica é representada por José Antonio Maitín, companheiro do exílio londrino de Bello e por isso muito influenciado pelos poetas românticos ingleses. Na segunda geração romântica destaca-se José Antonio Calcaño, poeta de tradição católica. O centro do movimento modernista venezuelano foi a revista Cosmópolis, dirigida por Pedro Emilio Coll, Pedro César Dominici, Luis Urbaneja Achelpohl e Manuel Díaz Rodrigues. Este último, figura relevante do grupo, foi um estilista exemplar e um homem culto.
A primeira fase de sua produção literária está cheia de influência européia, principalmente de Gabrielle D'Annunzio e Maurice Barrès. O líder do movimento modernista venezuelano foi Rufino Blanco Fombona. Seus romances, apesar do reduzido valor literário, são historicamente mais importantes do que seus versos. Blanco Fombona representa a corrente realista do modernismo e sua obra literária permaneceu aquém de sua aspiração programática.
A partir da terceira década do século XX começou a destacar-se o mais importante romancista venezuelano, Rómulo Gallegos, cujos romances versavam sobre a parca civilização das aldeias e povoados e a selva. Chegou-se a discernir em sua obra um impressionismo artístico e um realismo descritivo.
São da mesma época os contos de Julio Garmendia, que desempenharam um papel renovador, preparando o surgimento da novelística de Arturo Uslar Pietri. O poeta e romancista Miguel Otero Silva, o prosador Guillermo Meneses, os poetas do grupo Viernes e da corrente nativista, e os autores dramáticos Luis Peraza e Lucila Palacios pertencem a essa geração.
Outros nomes representativos da literatura venezuelana no século XX foram Gustavo Díaz Solís, Oscar Guaramato, Salvador Garmendia e Adriano Gonzáles León; entre os poetas, José Ramón Medina; entre os ensaístas, Juan Liscano; e entre os autores dramáticos, Rafael Pineda e Ramón Chalbaud.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Arquitetura venezuelana
Infelizmente, Venezuela é um dos poucos paises de América Latina que carece da tradição artística pré-colombiana de outros países. No período colonial prevaleceram as variantes arquitetônicas européias da época e, durante o século XVII construiram-se diversos prédios barrocos, dos quais ficaram poucas mostras, entre os que destacam-se a Catedral, o Templo de São Francisco e a Candelária em Caracas.
Quanto as edificações coloniais de caráter civil, desenharam-se de acordo aos padrões importados de Andalucía, quer dizer, portões ornamentados em pedra lavrada e gelosias de madeira. Durante a segunda metade daquele século e graças á bonanza econômica construiram numerosos casarões e fazendas, de acordo com os estilos europeus, assim como predios públicos de estilo neo-clássico, sobre tudo no centro de Caracas.
As condições geográficas da Venezuela têm sido uma das principais causas, as quais muitas construções desapareceram, pelos frequentes terremotos. Nos princípios do século XX, o país experimentou um reflorescimento da arquitetura e construiram vários edifícios de estilo eclético. Porém, nos anos 60 e 70, devido ao boom do petróleo e por iniciativa de arquitetos nacionais e estrangeiros, o país viveu uma revolução na sua arquitetura. Este período caracterizou-se pela indiscriminada derrubada dos antigos centros urbanísticos, substituindo-os por desenhos vanguardistas. Muitos edifícios coloniais sem uso, não mais suportaram o esquecimento e a indiferença e, optaram por derrubar-se. Hoje, não pode-se negar que Venezuela conta com os melhores exemplos da arquitetura moderna no continente. Arquitetos como Vegas (Teatro do Leste), Oscar Niemeyer (Museu de Belas Artes) ou Gio Ponti, mudaram o rosto das principais cidades. Porém, foi Raul Villanueva quem mais aportações realizou. Entre suas propostas salientam a Galeria de Arte Nacional e o complexo da Universidade Central de Venezuela. Entre as últimas edificações, destacamos a Basílica de Nossa Senhora de Coromoto, em Maracaibo, o Conjunto Residencial El Conde e a Praça de Touros de Valencia.
Música
Carlos Cruz-Diez, grande pintor venezuelano
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Quadro de Carlos Cruz-Diez, Physichromie N° 978
Joropo - Dança típica da Venezuela
Joropo é, por excelência, a dança típica da Venezuela, embora também sejam destacadas a Salsa e La Locaína. Alguns acham que a palavra Joropo provém de xarope, palavra árabe que significa jarabe (bebida, porção). Além disso, pensa-se que o Joropo veio da Europa, pois possui formas e maneiras semelhantes ao flamengo e a outros bailes da região da Andaluzia, na Espanha. Essa semelhança se deve à fusão cultural que se deu na Venezuela à época da colonização.
Existem três tipos de Joropo. O de Llanero, que se caracteriza por sapateado forte do homem e passos muito sutis da mulher). Já o Tuyero central, comum na parte central do país, é mais pausado, mas seu ritmo é mais acelerado. E há também o Oriental, que se usa para celebrar a Cruz de Mayo, na parte Leste do país.
Os dançarinos ficam em um círculo e giram ao contrário dos ponteiros do relógio, formando figuras tradicionais. O homem guia a mulher e esta o segue. São quatro os instrumentos típicos para se tocar o Joropo: o bandolim, uma espécie de viola, um tipo de harpa e as maracas.
Na verdade,o Joropo não é só um estilo musical, também é dança, e representa uma festa popular, é um baile alegre e divertido e reúne seus participantes,em cada zona geográfica toma sua própria essência, e e desenvolve diferentes figuras e passos em cada lugar, existindo assim figuras básicas que os identificam..
Não é por acaso, aliás, que Niento não reluta em afirmar: “El Joropo es el alma de Venezuela hecha canción”.
E aqui, um vídeo com a dança:
A música da Venezuela
- A música venezuelana compreende uma grande variedade de ritmos, entre eles: a salsa, o merengue, o calypso, a gaita, a parranda, o aguinaldo e o joropo.
- O Joropo é o baile típico da Venezuela. Os instrumentos utilizados na música são o "cuatro", "harpa llanera" e as "maracas". (Ex. Alma LLanera)
- Uma das maiores figuras da música venezuelana é o compositor e cantor D. Simón Díaz, cujo "Caballo Viejo" tem percorrido o mundo inteiro na voz de cantores famosos.